Por História do Basquete..
Nas 16 primeiras edições do Campeonato Sul-Americano, o Brasil conquistou apenas dois títulos, em 1939 e em 1945. Neste período, o Uruguai foi o grande vencedor, em 7 edições, contra 5 vencidas pela Argentina; Chile e Peru ganharam uma vez cada. A primeira geração a alçar o basquete brasileiro para o patamar mundial foi a que conseguiu a primeira e mais expressiva conquista brasileira, a Medalha de Bronze nos Jogos Olímpicos de Londres em 1948.
A equipe brasileira que disputou as Olimpíadas de 1948 tinha 10 jogadores, sob o comando do técnico Moacir Daiuto foram os precursores do basquete brasileiro. Em tempos nos quais a viagem Transatlântica era uma aventura, o time de basquete do Brasil foi para as Olimpíadas de Londres de 1948 sem saber o que teria pela frente.
Foram quase três dias de viagens nos aviões da PanAir, saindo de São Paulo, com paradas no Rio de Janeiro, em Natal, na África, em Lisboa, até por fim chegar a Londres. Os brasileiros não tínham qualquer conhecimento sobre seus adversários, não existia nenhum intercâmbio; enquanto os Estados Unidos faziam aquecimento com uma bola por jogador, no time brasileiro era uma única bola para o time inteiro.
A delegação brasileira ficou hospedada a 80 km de Londres, numa base militar que havia sido bombardeada pela Alemanha na 2ª Guerra Mundial, onde não havia nenhuma cesta ou quadra para treinamento, que se restringia a exercícios físicos.
O time tinha Ruy de Freitas (A.A. Grajaú), Alfredo da Motta (Flamengo), Algodão (Flamengo), o veterano Affonso Évora (Flamengo - atleta histórico do Botafogo, por quem foi Tetracampeão Carioca 1942-43-44-45), Nilton Pacheco (Fluminense), Marcus Vinícius Dias (Fluminense), João Francisco Bráz (Corinthians), Alberto Marson (Tênis Clube São José - SP), Alexandre Gemignani (Espéria - SP) e Massinet Sorcinelli (Espéria - SP). O técnico era Moacir Daiuto, do Corinthians.
A campanha: 45 x 41 Hungria (39 x 39 no tempo normal), 36 x 32 Uruguai, 76 x 11 Inglaterra, 57 x 35 Canadá, 47 x 31 Itália e 28 x 23 Tchecoslováquia. Na semi-final, derrota por 33 x 43 para a França. E na decisão do Bronze: vitória por 52 x 47 sobre o México. O ouro ficou com os EUA e a prata com a França. Os maiores pontuadores do Brasil foram Alfredo da Motta (115 pontos), Algodão (67) e Bráz (49).
No ano seguinte, 1952, o Brasil foi 6º lugar na Olimpíada de Helsingue, na Finlândia. O técnico desta vez não foi Kanela, mas Manoel Pitanga. A base do time titular era mais uma vez o quinteto titular do Flamengo, substituindo Godinho por Angelim, do Corinthians: Angelim (fez 90 pontos), Algodão (60 pts), Alfredo da Motta (102 pts, mais uma vez o cestinha do time), Mário Hermes (46) e Zé Luiz (63).
O time tinha ainda Godinho, Mayr Facci, Thales Monteiro e o veterano Ruy de Freytas. A campanha brasileira: 57 x 55 Canadá, 71 x 52 Filipinas, 56 x 72 Argentina, 75 x 44 Chile, 49 x 54 União Soviética, 53 x 57 EUA, 59 x 44 França e 49 x 58 Chile. Além das já costumeiras derrotas para Estados Unidos e Argentina, o Brasil pela primeira vez duelava com os soviéticos, e seguia tendo alguma dificuldade contra a seleção do Chile.
Em 1954 o Brasil iniciou sua era de grandiosos resultados sob o comando de Kanela, e desta vez jogando em casa, no Rio de Janeiro, sagrou-se Vice-campeão Mundial, num torneio disputado todo ele no ginásio do Maracanãzinho, que esteve absolutamente lotado para todos os jogos.
Os convocados de Kanela eram: Angelim (Corinthians), Wlamir Marques (Regatas Piracicaba), Amaury Pasos (Tietê - SP), Fausto (Paulistano), Wilson Bombarda (Pinheiros), Mayr Facci (Ponta Grossa - PR), Algodão (Flamengo), Alfredo da Motta (Flamengo), Godinho (Flamengo), Mário Hermes (Flamengo) e Gedeão (Flamengo).
No Mundial de 54, chegava à seleção uma nova geração, com dois gatoros que viriam a ser monstros do basquete: Amaury e Wlamir, então com 18 e 17 anos respectivamente. Amaury Pasos que, curiosamente jogava basquete e vôlei ao mesmo tempo, tendo sido campeão paulista de volibol (como se chamava o vôlei naquela época).
O time titular do Brasil era: Angelim, Algodão, Wlamir Marques, Amaury e Mayr Facci. o Brasil venceu Filipinas (99 x 62), Paraguai (61 x 52), Formosa (61 x 44), Israel (68 x 46) e Canadá (82 x 67). Na segunda fase voltou a bater as Filipinas (57 x 41), e venceu França (49 x 36) e Uruguai (60 x 45). Foi para a final contra o Estados Unidos, e perdeu por 41 x 62. Os jogadores que mais pontuaram no Mundial foram Amaury (100 pontos), Angelim (97) e Wlamir (95). Ao final do torneio, o jovem Wlamir, de apenas 17 anos, e o veterano Algodão, foram escolhidos para o Quinteto Ideal do Mundial.
Em 1955, o Brasil obteve mais um Bronze em Jogos Pan-Americanos, jogando na Cidade do México. O time brasileiro, jogando com Algodão, Wlamir, Almir, Amaury e Mayr Facci como quinteto titular, venceu Venezuela, Cuba, México e superou a Argentina (61 x 57). Caiu só perante os EUA: 49 x 78.
A seleção convocada para o Mundial de 1959 pelo técnico Kanela, do Flamengo, e pelo assistente-técnico João Francisco Bráz, do XV de Piracicaba, tinha: Amaury Pasos (Sirio - SP), Wlamir Marques (XV de Piracicaba - SP), Pecente (XV de Piracicaba - SP), Waldemar Blatskauskas (XV de Piracicaba - SP), Jatyr Schall (Palmeiras), Rosa Branca (Palmeiras), Édson Bispo (Vasco da Gama), Algodão (Flamengo), Fernando Bro Bro (Flamengo), Waldyr Boccardo (Flamengo), Otto Nóbrega (Fluminense) e Zezinho (Tijuca Tênis Clube).
O Brasil venceu o Canadá por 69 x 52, depois perdeu para a União Soviética por 64 x 73, e venceu em sequência a México (78 x 50), China (94 x 76) e Bulgária (62 x 53), sofreu nova derrota para a URSS, desta vez por 63 x 66, venceu Porto Rico por 99 x 71, conseguiu uma boa vitória por 81 x 67 sobre os Estados Unidos (que estavam representados por uma equipe de soldados da Aeronáutica) e outra sobre o Chile, por 73 x 49.
O Brasil teria ficado com o vice-campeonato, mas a União Soviética se negou a entrar em quadra para entrar Formosa e acabou eliminada pela FIBA, com o Brasil herdando o troféu. A pontuação do time brasileiro: Algodão (63 pts), Wlamir Marques (149), Amaury Pasos (137), Édson Bispo (90) e Waldemar Blatskauskas (90). Rosa Branca (10), Pecente (61), Fernando Bro Bro (23), Otto Nóbrega (11) e Jatyr Schall (34). Suplentes: Zezinho (7) e Waldyr Boccardo (8).
No embalo da conquista, o Brasil foi jogar os Jogos Pan-Americanos de 59, em Chicago, no qual ficou, pela terceira vez em sua história, com uma Medalha de Bronze. O time estava levemente modificado em relação ao Campeão Mundial: Amaury Pasos e Algodão, machucados, foram substituídos por Mosquito (do Palmeiras) e Wilson Bombarda (do Tênis Clube São José - SP).
A campanha brasileira teve vitórias sobre Cuba (87 x 48), Canadá (60 x 53), El Salvador (89 x 66) e Porto Rico (79 x 78), e derrotas para México (49 x 50) e EUA (79 x 93).
Mais uma leva de grandes jogadores chegavam à Seleção no final da década de 50, eis a carreira deste nova leva de craques:
Nas 16 primeiras edições do Campeonato Sul-Americano, o Brasil conquistou apenas dois títulos, em 1939 e em 1945. Neste período, o Uruguai foi o grande vencedor, em 7 edições, contra 5 vencidas pela Argentina; Chile e Peru ganharam uma vez cada. A primeira geração a alçar o basquete brasileiro para o patamar mundial foi a que conseguiu a primeira e mais expressiva conquista brasileira, a Medalha de Bronze nos Jogos Olímpicos de Londres em 1948.
A equipe brasileira que disputou as Olimpíadas de 1948 tinha 10 jogadores, sob o comando do técnico Moacir Daiuto foram os precursores do basquete brasileiro. Em tempos nos quais a viagem Transatlântica era uma aventura, o time de basquete do Brasil foi para as Olimpíadas de Londres de 1948 sem saber o que teria pela frente.
Foram quase três dias de viagens nos aviões da PanAir, saindo de São Paulo, com paradas no Rio de Janeiro, em Natal, na África, em Lisboa, até por fim chegar a Londres. Os brasileiros não tínham qualquer conhecimento sobre seus adversários, não existia nenhum intercâmbio; enquanto os Estados Unidos faziam aquecimento com uma bola por jogador, no time brasileiro era uma única bola para o time inteiro.
A delegação brasileira ficou hospedada a 80 km de Londres, numa base militar que havia sido bombardeada pela Alemanha na 2ª Guerra Mundial, onde não havia nenhuma cesta ou quadra para treinamento, que se restringia a exercícios físicos.
O time tinha Ruy de Freitas (A.A. Grajaú), Alfredo da Motta (Flamengo), Algodão (Flamengo), o veterano Affonso Évora (Flamengo - atleta histórico do Botafogo, por quem foi Tetracampeão Carioca 1942-43-44-45), Nilton Pacheco (Fluminense), Marcus Vinícius Dias (Fluminense), João Francisco Bráz (Corinthians), Alberto Marson (Tênis Clube São José - SP), Alexandre Gemignani (Espéria - SP) e Massinet Sorcinelli (Espéria - SP). O técnico era Moacir Daiuto, do Corinthians.
A campanha: 45 x 41 Hungria (39 x 39 no tempo normal), 36 x 32 Uruguai, 76 x 11 Inglaterra, 57 x 35 Canadá, 47 x 31 Itália e 28 x 23 Tchecoslováquia. Na semi-final, derrota por 33 x 43 para a França. E na decisão do Bronze: vitória por 52 x 47 sobre o México. O ouro ficou com os EUA e a prata com a França. Os maiores pontuadores do Brasil foram Alfredo da Motta (115 pontos), Algodão (67) e Bráz (49).
Motivado pela medalha em Londres, o Brasil foi disputar o 1º Mundial, em 1950, em Buenos Aires. O time titular de Moacir Daiuto jogava com Ruy de Freitas, Angelim, Algodão, Alfredo da Motta e Alexandre Gemignani. Era a base medalhista de 1948, acrescida de Angelo Bonfietti, o "Angelim", então principal jogador do Corinthians.
A seleção venceu Peru (40 x 33), Egito (38 x 19) e França (59 x 27), mas sofreu derrotas apertadas para Argentina (35 x 40), EUA (42 x 45) e Chile (40 x 51), voltando para casa com um razoável 4º lugar. Os maiores pontuadores do time continuavam sendo Alfredo da Motta (48 pontos) e Algodão (36 pontos). Mesmo com os bons resultados em 1948 e 1950, apostou-se em renovação no comando para o ciclo seguinte.
Em 1951 começa a ERA KANELA na Seleção. O paraibano Togo Renan Soares, o "Kanela", foi treinador do Flamengo de 1948 a 1970 e da Seleção Brasileira de 1951 a 1971. O curioso é que Kanela começou sua carreira como técnico de futebol, foi treinador do Sport Club Brasil (extinto clube do Rio de Janeiro), do Bangu e do Vitória, do Espírito Santo, e foi técnico também do futebol do Flamengo antes de assumir o time de basquete (tinha sido treinador do time de basquete do Botafogo nos anos 1930).
No basquetebol, depois que deixou o Flamengo, treinou o Palmeiras em 1971 e 1972 e o Vila Nova, de Goiás, em 1973, time com o qual conseguiu sagrar-se Campeão Brasileiro, vencendo os paulistas do Trianon na decisão da Taça Brasil. Ele foi um verdadeiro revolucionário no basquete brasileiro.
Num momento em que se fazia um jogo parado, só de passes e arremessos, ele introduziu uma dinâmica de saída em velocidade para o ataque, realizando uma veradeira revolução neste esporte no Brasil. É justo dizer que o basquete brasileiro em 1951, quando ele chegou à Seleção, era um, e vinte anos depois, em 1971, quando ele deixou a Seleção, era outro completamente diferente.
Ademais de seu estilo firme e enérgico de liderança dos times que comandou. Com a Seleção Brasileira, foi vice-campeão Mundial em 1954 no Rio de Janeiro, foi Bi-Campeão Mundial, em 1959 em Santiago e em 1963 no Rio de Janeiro. Em 1970 voltou a ser vice-campeão Mundial, em Ljubljana na Iugoslávia. Em Jogos Pan-Americanos, ganhou Medalha de Prata em 1963, e Medalha de Bronze em 1951, 1955 e 1959. Foi ainda Medalha de Bronze nos Jogos Olímpicos em 1960. E foi 5 vezes Campeão Sul-Americano com o Brasil, em 1959, 1960, 1961, 1963 e 1971.
Flamengo, base da Seleção em 1951 e 1952
No ano seguinte, 1952, o Brasil foi 6º lugar na Olimpíada de Helsingue, na Finlândia. O técnico desta vez não foi Kanela, mas Manoel Pitanga. A base do time titular era mais uma vez o quinteto titular do Flamengo, substituindo Godinho por Angelim, do Corinthians: Angelim (fez 90 pontos), Algodão (60 pts), Alfredo da Motta (102 pts, mais uma vez o cestinha do time), Mário Hermes (46) e Zé Luiz (63).
O time tinha ainda Godinho, Mayr Facci, Thales Monteiro e o veterano Ruy de Freytas. A campanha brasileira: 57 x 55 Canadá, 71 x 52 Filipinas, 56 x 72 Argentina, 75 x 44 Chile, 49 x 54 União Soviética, 53 x 57 EUA, 59 x 44 França e 49 x 58 Chile. Além das já costumeiras derrotas para Estados Unidos e Argentina, o Brasil pela primeira vez duelava com os soviéticos, e seguia tendo alguma dificuldade contra a seleção do Chile.
Em 1954 o Brasil iniciou sua era de grandiosos resultados sob o comando de Kanela, e desta vez jogando em casa, no Rio de Janeiro, sagrou-se Vice-campeão Mundial, num torneio disputado todo ele no ginásio do Maracanãzinho, que esteve absolutamente lotado para todos os jogos.
Os convocados de Kanela eram: Angelim (Corinthians), Wlamir Marques (Regatas Piracicaba), Amaury Pasos (Tietê - SP), Fausto (Paulistano), Wilson Bombarda (Pinheiros), Mayr Facci (Ponta Grossa - PR), Algodão (Flamengo), Alfredo da Motta (Flamengo), Godinho (Flamengo), Mário Hermes (Flamengo) e Gedeão (Flamengo).
No Mundial de 54, chegava à seleção uma nova geração, com dois gatoros que viriam a ser monstros do basquete: Amaury e Wlamir, então com 18 e 17 anos respectivamente. Amaury Pasos que, curiosamente jogava basquete e vôlei ao mesmo tempo, tendo sido campeão paulista de volibol (como se chamava o vôlei naquela época).
O time titular do Brasil era: Angelim, Algodão, Wlamir Marques, Amaury e Mayr Facci. o Brasil venceu Filipinas (99 x 62), Paraguai (61 x 52), Formosa (61 x 44), Israel (68 x 46) e Canadá (82 x 67). Na segunda fase voltou a bater as Filipinas (57 x 41), e venceu França (49 x 36) e Uruguai (60 x 45). Foi para a final contra o Estados Unidos, e perdeu por 41 x 62. Os jogadores que mais pontuaram no Mundial foram Amaury (100 pontos), Angelim (97) e Wlamir (95). Ao final do torneio, o jovem Wlamir, de apenas 17 anos, e o veterano Algodão, foram escolhidos para o Quinteto Ideal do Mundial.
Em 1955, o Brasil obteve mais um Bronze em Jogos Pan-Americanos, jogando na Cidade do México. O time brasileiro, jogando com Algodão, Wlamir, Almir, Amaury e Mayr Facci como quinteto titular, venceu Venezuela, Cuba, México e superou a Argentina (61 x 57). Caiu só perante os EUA: 49 x 78.
No ano seguinte, nos Jogos Olímpicos de Melbourne, o Brasil, com Mário Amândio Duarte como treinador, ficou com um modesto 6º lugar. Neste time, destacou-se Édson Bispo, então jogador do Vasco da Gama. A campanha brasileira: 78 x 59 Chile, 89 x 66 Austrália, 68 x 87 União Soviética, 51 x 113 Estados Unidos, 73 x 82 Bulgária, 89 x 64 Chile, 52 x 64 Bulgária (4 vitórias e 3 derrotas).
Em 1958, comandada por Kanela, jogando em Santiago, no Chile, a Seleção Brasileira vence pela 3ª vez em sua história o Campeonato Sul-Americano (desde 1945 não era campeã), iniciando a série que a levaria a um Tetra-campeonato 1958-60-61-63. Esta era a 17ª edição do Campeonato Sul-Americano e tão só o 3º título do Brasil. Até este momento, Argentina e Uruguai tinham 5 títulos cada, Brasil 3, e Chile, Peru e Paraguai 1 título cada.
O quinteto titular do Brasil foi o mesmo que um ano depois, também em Santiago, sagraria-se Campeão Mundial: Algodão, Wlamir Marques, Amaury Pasos, Édson Bispo e Waldemar Blatskauskas.
Em 1958, comandada por Kanela, jogando em Santiago, no Chile, a Seleção Brasileira vence pela 3ª vez em sua história o Campeonato Sul-Americano (desde 1945 não era campeã), iniciando a série que a levaria a um Tetra-campeonato 1958-60-61-63. Esta era a 17ª edição do Campeonato Sul-Americano e tão só o 3º título do Brasil. Até este momento, Argentina e Uruguai tinham 5 títulos cada, Brasil 3, e Chile, Peru e Paraguai 1 título cada.
O quinteto titular do Brasil foi o mesmo que um ano depois, também em Santiago, sagraria-se Campeão Mundial: Algodão, Wlamir Marques, Amaury Pasos, Édson Bispo e Waldemar Blatskauskas.
o quinteto titular campeão de 59: da esquerda para a direita estão
Algodão, Wlamir, Édson Bispo, Amaury e Waldemar
A seleção convocada para o Mundial de 1959 pelo técnico Kanela, do Flamengo, e pelo assistente-técnico João Francisco Bráz, do XV de Piracicaba, tinha: Amaury Pasos (Sirio - SP), Wlamir Marques (XV de Piracicaba - SP), Pecente (XV de Piracicaba - SP), Waldemar Blatskauskas (XV de Piracicaba - SP), Jatyr Schall (Palmeiras), Rosa Branca (Palmeiras), Édson Bispo (Vasco da Gama), Algodão (Flamengo), Fernando Bro Bro (Flamengo), Waldyr Boccardo (Flamengo), Otto Nóbrega (Fluminense) e Zezinho (Tijuca Tênis Clube).
O Brasil venceu o Canadá por 69 x 52, depois perdeu para a União Soviética por 64 x 73, e venceu em sequência a México (78 x 50), China (94 x 76) e Bulgária (62 x 53), sofreu nova derrota para a URSS, desta vez por 63 x 66, venceu Porto Rico por 99 x 71, conseguiu uma boa vitória por 81 x 67 sobre os Estados Unidos (que estavam representados por uma equipe de soldados da Aeronáutica) e outra sobre o Chile, por 73 x 49.
O Brasil teria ficado com o vice-campeonato, mas a União Soviética se negou a entrar em quadra para entrar Formosa e acabou eliminada pela FIBA, com o Brasil herdando o troféu. A pontuação do time brasileiro: Algodão (63 pts), Wlamir Marques (149), Amaury Pasos (137), Édson Bispo (90) e Waldemar Blatskauskas (90). Rosa Branca (10), Pecente (61), Fernando Bro Bro (23), Otto Nóbrega (11) e Jatyr Schall (34). Suplentes: Zezinho (7) e Waldyr Boccardo (8).
No embalo da conquista, o Brasil foi jogar os Jogos Pan-Americanos de 59, em Chicago, no qual ficou, pela terceira vez em sua história, com uma Medalha de Bronze. O time estava levemente modificado em relação ao Campeão Mundial: Amaury Pasos e Algodão, machucados, foram substituídos por Mosquito (do Palmeiras) e Wilson Bombarda (do Tênis Clube São José - SP).
A campanha brasileira teve vitórias sobre Cuba (87 x 48), Canadá (60 x 53), El Salvador (89 x 66) e Porto Rico (79 x 78), e derrotas para México (49 x 50) e EUA (79 x 93).
Mais uma leva de grandes jogadores chegavam à Seleção no final da década de 50, eis a carreira deste nova leva de craques:
Carmo de Souza, "Rosa Branca": 1956-58 São Carlos (SP), 1959-64 Palmeiras (SP) e 1964-71 Corinthians
Waldemar Blatskauskas: 1956 São Carlos (SP) e 1957-64 XV de Piracicaba (SP). Morreu num acidente automobilístico em 1964.
Édson Bispo: 1952-59 Vasco da Gama, 1959 Corinthians, 1960-68 Palmeiras e 1969 Hebraica (SP)
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