Nome: Amaury Antonio Pasos
Nascimento: 11 de dezembro de 1935, em São Paulo (SP)
Altura: 1,91m
Clubes: Tietê (SP), Sírio (SP) e Corinthians (SP)
Posição: Armador - Ala - Pivô
Títulos: Bicampeão Mundial (1959 e 1963); medalha de bronze nas Olimpíadas de Roma (1960) e Tóquio (1964); tetracampeão Sul-americano (1958, 1960, 1961 e 1962) Um dos integrantes da geração que levou o Brasil ao topo do mundo por duas vezes, Amaury Pasos é considerado um dos jogadores mais completos que o esporte já teve.
Em 1954, sentiu o gosto da prata no campeonato mundial, disputado no Rio de Janeiro. Em 1959, mordeu o primeiro ouro em Santiago, no Chile. A participação do atleta foi coroada com o título de jogador mais completo do torneio.
Quatro anos mais tarde, 1963, novamente no Rio, venceu os Estados Unidos por 85 a 81 e abocanhou o bicampeonato.
Medalha é o que não falta na carreira de Amaury. Voltou de duas Olimpíadas com o bronze - Roma (1960) e Tóquio (1964) - além de trazer na bagagem mais uma trinca de ouros sul-americanos (1960, 1961 e 1963) e vários títulos regionais.
Também cravou sua marca nos Jogos Pan-Americanos de 1955 (bronze, na Cidade do México) e de 1963 (prata, em São Paulo). Ainda tem espaço na memória para guardar o primeiro lugar no sul-americano de natação, antes de mudar de esporte.
Fora das quadras, também flertou com a política, seguindo os passos do pai Antoine, que militava no Partido Comunista. Antoine chegou a ser preso.
Amaury, que queria ser candidato a vereador pelo Partido Socialista Brasileiro, foi convencido a desistir após passar uma tarde no Dops. Isso foi em 1963, ano da conquista do bi-campeonato.
Como era comum na época, jogadores de basquete tinham mais um emprego. Amaury chegou até mesmo a trabalhar no salão de beleza do pai. Atualmente segue no ramo industrial. Dirigiu, com o pai e os dois filhos, uma indústria de cinta modeladora para mulheres – a Esbelt.
Começou como pivô na Seleção Brasileira aos 18 anos, revelado pelo técnico Kanela. Depois passou a atuar como ala, pois a média de altura aumentou quando Amaury já havia parado de crescer.
Migrou lentamente para a posição de armador e nela encerrou sua carreira de 16 anos com a Seleção.
O basquete norte-americano se interessou por Amaury, mas ele preferiu o clima tropical do Brasil. Amaury sempre foi figurinha fácil na Seleção. Participou de todas as equipes de seu tempo, menos as que jogaram o Pan-Americano de Chicago (1959) e o Campeonato Sul-Americano do Paraguai (1968).
Jogava pelo Corinthians em 1973 quando abandonou as quadras para gerenciar os negócios da família. Mas nunca esqueceu de fato o esporte. Ainda domina a bola laranja jogando os Campeonatos Brasileiros, Sul-Americanos e Mundiais de Veteranos.
Em Setembro de 2007, na cidade de Madrid, Espanha, foi realizada a cerimonia de inclusão de jogadores apontados para integrarem o Hall of Fame da F.I.B.A. - Federação Internacional de Basketball, no ano em que se completavam 75 anos de existencia da entidade. Nesse periodo a FIBAS filiou 189 paises, que através de suas federações, confederações, associações e ligas, congrerarm 85 milhões de jogadores praticantes inscritos. Desse total, 9 foram incluidos no Hall of Fame. entre os quais o brasileiro Amaury Antonio Pasos, juntamente com a jogadora Hortencia Marcari. Este é um fato que honra sobremaneira o basqketball de nosso pais.
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