O Detroit Pistons era comandado por Chuck Daly( o quarto sentado esq. p/dir.)..um senhor time..só a dupla de armadores Isiah Thomas(11) e Joe Dumars(4) já era incrível...ainda contavam com Mark Aguirre (23), Bill Lambier (40), James Edwards(53), Jonh Salley(22),Dennis Rodman(10), Vinnie Jonhson (15) entre outros.. quem teve a oportunidade de assistir nas transmissões da BAND sabe bem....e aquele playoff final contra o Lakers em 89!! histórico. |
Os Bad Boys foram a fortíssima equipe do Detroit Pistons do final da segunda metade da década de 1980, que chegou ao auge conquistado o bicampeonato da NBA em 88-89 (4-0 na série final contra os Lakers) e 89-90 (4-1 no Portland).
Isiah Thomas( um baita jogador) uma Lenda que dispensa comentários comandava o timaço dos Pistons. |
O esquadrão que viria a ser conhecido como “Bad Boys” começou a ser formado, como diz o site da franquia, em junho de 1981, quando o armador Isiah Thomas foi selecionado (#2) naquele Draft, vindo da tradicional Universidade de Indiana, campeã da NCAA poucos meses antes.
Na mesma temporada se juntaram o ala-armador Vinnie Johnson ( que fez a cesta final do título de 90) e o pivô Bill Lambier (primeiro “big man” a chutar de 3pts com eficácia).
Nos anos seguintes chegaram o técnico Chuck Daly (que seria o treinador do Dream Team de 1992), o ala-armador Joe Dumars (MVP das Finais de 89, 6 vezes All Star e um dos melhores defensores de sua geração), o “Verme” Dennis Rodman, os pivôs James Edwards (com seu bigode de pistoleiro do Velho Oeste), Rick Mahorn e John “Spider” Salley (que seria campeão em 3 diferentes times – Pistons, Bulls e Lakers – e atuou nos filmes “Bad Boys” e “Bad Boys 2″). E a última peça da máquina de destruir ataques chamada Bad Boys, o ala Mark Aguirre (#1 no Draft de 81), se juntou à equipe no meio da temporada de 88-89, vindo do Dallas Mavericks em troca do também ala Adrian Dantley, ídolo da torcida de Detroit (após a troca, os Pistons tiveram 30 vitórias e apenas 4 derrotas na temporada regular).
A maioria dos grandes times ao longo da história da NBA teve na defesa um ponto forte do seu jogo, mas nenhuma equipe pode ser comparada à “eficiência” no uso do jogo físico na sua forma mais, digamos, rude, ou bruta, se preferirem.
Bill Lambier(40) dirigia o garrafão do Detroit, um defensor fortíssimo. |
Ninguém se livrava da pancadaria no garrafão dos Pistons e não foram poucas as vezes que os jogadores e técnicos adversários protestaram e desqualificaram o basquete praticado pelos pupilos de Chuck Daly.
Apesar (ou, talvez, em virtude) dos “excessos” físicos, o fato é que aquele Detroit Pistons tem lugar certo entre as melhores defesas da história da NBA e era literalmente temido pelos adversários.
O talento e a química do time, entretanto, eram enormes. Isiah Thomas, depois de Magic Johnson, foi provavelmente o jogador mais inteligente em quadra dos anos 80 até os dias de hoje. Dennis Rodman, sete vezes campeão de rebotes da NBA (com apenas 2,00m de altura), era um defensor capaz de parar qualquer jogador em quadra, do armador ao pivô grande. Joe Dumars, um dos melhores marcadores de Michael Jordan, arremessador afiado e frio como um iceberg. Lambier era outro excelente reboteiro e marcador e Mark Aguirre era praticamente imparável, de qualquer canto da quadra, quando estava inspirado.
Dennis Rodman(10) o maior reboteiro do basquete moderno já fazia história antes mesmo de transferir-se para o Bulls. |
Vale destacar as Finais de 89, quando os Lakers eram franco favoritos. O time de Los Angeles estava invicto nos playoffs (“varrendo” na sequência Portland, Seattle e Phoenix) e vinham do bicampeonato. Ainda mordidos pela derrota por 4×3 nas Finais ano anterior, para os mesmos Lakers, os Bad Boys não deram chance e venceram a série com implacáveis quatro vitórias e nenhuma derrota.
Uma última curiosidade: no longo e árduo caminho do Chicago Bulls antes de se tornar uma dinastia, Michael Jordan e companhia sofreram muito (literalmente, inclusive) nas mãos do Detroit. Foram eliminados pela turma de Isiah Thomas nos três playoffs anteriores ao título: 88 (4-1 na semifinal do Leste), 89 (4-2 na final da conferência) e 90 (4-3 novamente na final da conferência). Os três anos foram vingados com uma “varrida” humilhante por 4 x 0 nas finais do Leste de 91, com uma surra de 21 pontos de diferença na última partida, da qual Thomas e outros jogadores de Detroit saíram da quadra sem cumprimentar os vencedores.
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